Foi no passado fim de semana que a crew da Push Her organizou um evento DIY na Praça Europa para mostrar que o Skate feminino em Portugal está vivo, de boa saúde e que o Skate não é só para o sexo oposto e que ganhará mais com a diversidade, estilo e input do feminino. Verdade seja dita de forma transparente e factual, o feminino no Skate está com uma força incrível e só espero que o céu não seja o limite, mas mais adiante. Todos temos a beneficiar com uma maior diversidade e união entre Skaters, independentemente do seu género, orientação sexual, religião, alimentação, raça, etc..

O evento em si foi interrompido pelo melhor amigo do Skater, a Polícia, que claro está, tendo pouco para fazer e com tanta infracção incrível para autuar, prefere estragar a boa vibe do Skate e dos transeuntes que se deliciavam com o evento. Mas Skater que se preze doesn’t take no for an answer e tudo se soluciona numa próxima paragem: Campo das Cebolas! Muita manobra foi testemunhada por quem assistia ao evento em causa por parte da Alexandra Barros, Mariana Rua, Margarida Cepeda, entre tantas outras, que, com alegria, ousadia e espírito guerreiro, cunharam um capítulo na história do Skate português. Mas não ficou por aqui: Foi nesse mítico dia que nasceu a “Betesga”, a nova revista de Skate feminino para dar cobertura a um “desporto” que foi sempre muito conotado com o masculino. Outros tempos antigos, não os de agora e ainda bem que assim o é. Às grandes mulheres que ali se mostraram sem medo de serem vulneráveis, os meus sentidos parabéns por tudo. Torço para que sejam muitos anos e que isto seja apenas o começo. Quanto a ti que se calhar ainda estás preso aos valores do passado de uma sociedade muito sexista e diferenciadora, pode ser que isto te abra a pestana e de forma humilde mudes a tua visão sobre o que é o Skate: inclusão, respeito e solidariedade.
Abraço a todas! Vamos a isto!

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