CPH 2022: é com muita tristeza que escrevo este artigo, não estou a ser irónico, escrever sobre uma edição do CPH sem ter metido os pés neste evento é quase vergonhoso da minha parte como filmer, comentador e Skater.É no CPH que tudo acontece: é onde as marcas fazem o test-drive das
novas tendências, onde os Skaters não procuram prize-moneys mas sim aquilo que o Skate tem sempre para oferecer: uma boa e pura vibe.

Produzido pelo Keld Abjorn e por William Frederiksen e com uma edição de nível do Niels Buhl, esta é para mim uma das edits mais bonitas dos últimos tempos.

A palavra de honra desta última edição foi: FREEDOM! Liberdade! Como o meu amigo Break diz: “Se não podes ser tu mesmo (livre) no Skate, onde é que poderás ser?!” Uma cultura que não vê raças, géneros, tamanhos, stances, cores e dresscodes, uma expressão artística que celebra a vitória do próximo, mesmo que o mesm@ esteja a tentar roubar o teu lugar no pódio. Mas espera lá, que pódio é esse?! Fuck that! Participa! Dá ao pé! Aluga uma bike e segue a festa! A festa do Skate! Uma festa de amor e amizade. Não é por acaso que nomes como Arto Saari, Eric Koston, Dustin Dollin e outras lendas se juntam às gerações mais novas para fazerem parte deste momento, momento este que vive muito daquilo que estas mesmas lendas deixaram ficar no Skate.

O vídeo retrata bem o evento passado, com um intercalar de imagens de manobras, interviews e festa; ainda vês nomes como o Daniel Pinto a tentar saltar uns 10/11 Skates e a felicidade estampada na cara de Laurence Aragão ao tentar descrever tamanho acontecimento.

Creio que este ano não vou poder marcar presença no próximo CPH, mas para o ano não falho de certeza!

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